quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nossa rotina

(por Cláudia)

Todos os dias de segunda a sexta Márcio dirige até seu trabalho, na Rua da Aurora, e me deixa no meio do caminho, seja no trabalho ou no curso de alemão. O carro fica com ele porque eu não tenho muita disposição para dirigir no trânsito caótico do Recife e também porque, indo aonde vou, eu gastaria mais do que ele com estacionamento.

Os demais trajetos que faço – do curso para o trabalho, de um trabalho para outro ou do trabalho para casa – são curtos, e geralmente tomo um táxi. Já me perguntaram por que não compro um carro para mim, mas essa hipótese está totalmente descartada. Carro custa muito caro (para adquirir e manter), e, fazendo as contas, no meu caso andar de táxi ainda é muito mais barato (e me poupa do estresse de dirigir).

Eu preferiria voltar para casa de ônibus, mas a parada perto do meu trabalho fica escura e deserta depois das 18h30. Há também o problema da parada de destino, porque entre ela e a minha casa há um terreno baldio tomado por um vasto matagal, esconderijo perfeito para indivíduos mal intencionados. Já voltei a pé em algumas ocasiões, quando meu expediente encerrou-se mais cedo. O trajeto tem menos de 2km, e seria saudável fazer diariamente essa caminhada, mas à noite outros pontos críticos, além do tal terreno baldio, tornam o percurso desaconselhável.


Terreno baldio sem muro e cheio de mato na Av. Abdias de Carvalho

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