sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Voltando pra casa: Carro a 4,5 km/h

(por Cláudia)

Ontem (30/9) eu voltei a pé para casa. Como em ocasiões anteriores, levei 25 minutos para fazer o trajeto, que tem cerca de 1,5 km. Hoje eu saí de casa com o tênis na mochila, porque planejava repetir a caminhada. Mas Márcio estava perto do meu trabalho e se ofereceu para me buscar. Carona solidária de Marido não se recusa. :) Viemos de carro, exatamente pelo mesmo trajeto que faço a pé, e levamos 19 minutos para chegar. Isso dá uma velocidade média de aproximadamente 4,5 km por hora! Impressionante. E hoje o trânsito para casa não estava tão ruim.

Tanto ontem quanto hoje fotografei uma irregularidade antiga, que eu pretendia registrar há um bom tempo. As imagens estão muito ruins porque a primeira (de ontem) foi feita com o celular e a segunda (de hoje) foi tirada com uma câmera fotográfica de dentro do carro em movimento. E, devido a nosso horário permanente de inverno, já estava escurecendo. Mas dá para ver muito bem o que eu quero mostrar.





Trata-se de um estabelecimento comercial que faz algum serviço relacionado a carros. Não sei se venda, troca de peças ou instalação de equipamentos. Mas pouco importa. O fato é que ali, pouco depois do Sport Club do Recife, na bifurcação onde se dobra à direita para ir ao Supermercado Extra, pedestre não tem vez. Os carros tomam toda a calçada e as pessoas são obrigadas a andar pela rua. O caos urbano no Recife parece não ter limites.

4 comentários:

  1. Essa revenda de carros usados é lasca mesmo!!! Isso já vem de longa data acontecendo!

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  2. Toddy, uma colega que mora perto e soh anda a peh pegou carona comigo e ficou chocada em como demora mais q a peh! O problema eh a violencia.... essa semana levaram o cel dela no trajeto e olha q ela tah morando em Rec ha menos de um mes. Se meu horario fosse diurno acho q eu faria essa experiencia.
    Por hora, me tranco num carro enquanto os bandidos estao soltos! :(

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  3. Esqueci de assinar, de dizer q gostei do blog e vou virar leitora e de me desculpar por estar sem acentos. rs!
    Bjao greante, Aninha

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  4. Aninha, não vou negar que a violência existe, nem vou querer que você a ignore. Se você passar a andar a pé e for assaltada eu vou me sentir culpada. Mas não posso deixar de dizer que trancar-se em um carro não resolve o problema. Nunca fui assaltada andando a pé ou de ônibus, mas já fui abordada dentro do carro com um revólver apontado pra Márcio e pra mim. Eu realmente creio que parte do problema da insegurança vem justamente do fato de que as pessoas se isolam, e com isso as ruas ficam desertas. E como as ruas ficam desertas e, por isso, mais perigosas, as pessoas se isolam.
    Beijos,
    Toddy

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