sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Linha 527: mais um ônibus em minha vida

(por Cláudia)

Esta semana descobri um ônibus perfeito para ir do trabalho para a clínica onde faço fisioterapia, lá na Rua do Futuro: Sítio dos Pintos / IMIP (Joana Bezerra). Passa na parada que fica a poucos metros de onde eu trabalho, para na Av. Rosa e Silva, e faz exatamente o mesmo trajeto que eu faria se fosse de carro.

Na quarta-feira (13), saí do trabalho às 17h15 e vi o ônibus chegando na parada. Corri um pouquinho, só pra garantir, e peguei-o segundos depois. Estava muito vazio e eu escolhi um lugar na janela. A essa hora, como sempre, o trânsito já estava caótico naquela região, e levamos sete minutos para chegar à Av. Agamenon Magalhães (um percurso de 250 metros). Velocidade média do trajeto: 2,14 km/h.

A avenida estava livre, mas havia engarrafamento na altura da Praça do Derby porque um ônibus biarticulado fechou o cruzamento (não vi nenhum agente de trânsito na Agamenon Magalhães). Ás 17h34 chegamos na Rosa e Silva (na altura do Clube Português), outra área de engarrafamentos enormes. Ainda assim, desci do ônibus às 17h45, na primeira parada após o Náutico. Nesse momento, o ônibus já não estava tão vazio, mas ainda havia vários assentos disponíveis.

A caminhada até a Rua do Futuro foi tranquila. As calçadas eram ruins, mas não eram das piores. O maior problema foi um motoqueiro trafegando na calçada, já na Rua do Futuro. Mas escapei ilesa e cheguei a meu destino às 17h54. Foram 39 minutos de ônibus mais caminhada. Mais ou menos o mesmo tempo que eu gastava para ir de carro. Próxima semana tem mais!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Voltando pra casa: Carro a 4,5 km/h

(por Cláudia)

Ontem (30/9) eu voltei a pé para casa. Como em ocasiões anteriores, levei 25 minutos para fazer o trajeto, que tem cerca de 1,5 km. Hoje eu saí de casa com o tênis na mochila, porque planejava repetir a caminhada. Mas Márcio estava perto do meu trabalho e se ofereceu para me buscar. Carona solidária de Marido não se recusa. :) Viemos de carro, exatamente pelo mesmo trajeto que faço a pé, e levamos 19 minutos para chegar. Isso dá uma velocidade média de aproximadamente 4,5 km por hora! Impressionante. E hoje o trânsito para casa não estava tão ruim.

Tanto ontem quanto hoje fotografei uma irregularidade antiga, que eu pretendia registrar há um bom tempo. As imagens estão muito ruins porque a primeira (de ontem) foi feita com o celular e a segunda (de hoje) foi tirada com uma câmera fotográfica de dentro do carro em movimento. E, devido a nosso horário permanente de inverno, já estava escurecendo. Mas dá para ver muito bem o que eu quero mostrar.





Trata-se de um estabelecimento comercial que faz algum serviço relacionado a carros. Não sei se venda, troca de peças ou instalação de equipamentos. Mas pouco importa. O fato é que ali, pouco depois do Sport Club do Recife, na bifurcação onde se dobra à direita para ir ao Supermercado Extra, pedestre não tem vez. Os carros tomam toda a calçada e as pessoas são obrigadas a andar pela rua. O caos urbano no Recife parece não ter limites.

Um agradecimento

(por Cláudia)

Pedindo desculpas pela demora, gostaríamos de registrar nosso agradecimento à jornalista Julia Kacowicz, responsável pelo Blog de Meio Ambiente do Diario de Pernambuco. Ela se interessou por nossa experiência no Dia Mundial Sem Carro, e nossa saga acabou sendo publicada no blog ("O casal que deixou o carro na garagem" e "Descobrindo a vista do Capibaribe do ônibus") e no jornal, no dia 26/9. Obrigada, Júlia!